terça-feira, 7 de abril de 2009

Mais bicicletas na capital paulista.

Não tem redução do IPI. Não tem status. Não tem o apoio de grandes indústrias e de regimes tentáculos. Não tem bombardeio de publicidade-lobotomia. Ainda assim, o número de ciclistas em São Paulo só aumenta.

Pedalemos, para que os números bicicleteiros na capital candanga também aumentem. =)


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http://br.noticias.yahoo.com/s/02042009/25/manchetes-bicicleta-dobra-na-grande-sp.html

Uso de bicicleta quase dobra na Grande SP, diz estudo

O uso de bicicleta como forma de transporte praticamente dobrou na Região Metropolitana de São Paulo entre 1997 e 2007. Segundo a Pesquisa Origem e Destino, divulgada hoje pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos, o número de viagens diárias de bicicleta na região saltou de 165 mil para 305 mil no período (crescimento de 84%). No decênio, o número de viagens não motorizadas (bicicleta e a pé) registrou crescimento de 18%. No total, o número de viagens de bicicleta ou a pé correspondem a 34% do total.

Segundo a pesquisa, o principal motivo para viagens a pé é ir à escola ou à faculdade, citado por 57% dos entrevistados, enquanto 26% apontaram o trabalho. Do total, 89% das viagens são realizadas a pé por causa da pequena distância a ser percorrida. Já entre as viagens de bicicleta, o principal motivo é trabalho, citado por 71% dos entrevistados, seguido por educação, com 12%, e lazer, com 4%. Segundo o levantamento, 56% afirmaram que usam bicicleta como meio de transporte por causa das pequenas distâncias a serem percorridas e 22% consideram cara a condução alternativa.

A pesquisa mostrou que as viagens não motorizadas são feitas majoritariamente por crianças e jovens, que vão a escola a pé ou de bicicleta. Após os 18 anos, eles passam a utilizar o transporte público ou a andar de carro. Segundo o levantamento, o principal lugar de guarda das bicicletas é privado, citado por 61% dos entrevistados. Os bicicletários gratuitos correspondem a 15% e os locais públicos, 8%.

A pesquisa Origem e Destino é realizada desde 1967 a cada dez anos. Nesta quinta edição, ela abrangeu os 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo. As entrevistas para a base de dados começaram em agosto de 2007 e totalizaram 214 dias de trabalho em campo e 30 mil entrevistas.

Um comentário:

  1. como nem tudo são flores:

    Pesquisa mostra que paulistano vai ao shopping toda semana

    Morador de SP passa, em média, 1 hora e 18 minutos no shopping.

    Estudo foi realizado em fevereiro e março em seis cidades do Brasil.

    Do G1, em São Paulo

    Lojistas de shoppings de São Paulo não têm do que reclamar: o paulistano é o que mais compra em comparação com os frequentadores de outras cidades. Segundo avaliação feita pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento de Mercado (IPDM), encomendada pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), metade dos moradores da capital paulista compra algo quando vai ao shopping. E mais: o paulistano costuma comprar mais do que tinha previsto quando colocou o pé no local.

    A pesquisa foi realizada entre 11 de fevereiro e 9 de março deste ano em seis cidades: Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Porto Alegre, Rio de Janeiro e em São Paulo.

    Mais de 3 mil pessoas foram entrevistadas no período, e o resultado da pesquisa mostrou que 62% dos entrevistados em São Paulo vão, em média, uma vez por semana ao shopping. A média brasileira é um pouco maior: 64%. O tempo gasto no local é de 1h18 minutos, o mesmo que os cariocas e menos que os moradores de Belo Horizonte, com 1h26 minutos, em média.

    Cliente 'encantado'

    Segundo a pesquisa, o paulistano é o consumidor menos “encantando” com os shoppings que costuma frequentar. De acordo com Antônio Carlos Ruótolo, diretor do IPDM, “encantado” é o cliente "mais que satisfeito com um shopping".

    “O cliente ‘encantado’ é o que tem envolvimento com o shopping, fala bem dele, vai mais e costuma comprar sempre lá. O paulistano costuma ser mais exigente.”, observa Ruótolo.

    Essa falta de compromisso, ou “encantamento”, é o que acontece com Cleuza Ribas, de 55 anos. Ela conta que costuma ir a quatro shoppings diferentes, todos na Zona Sul de São Paulo. “Eu costumo ir a shopping para comprar alguma coisa específica ou aproveitar as liquidações”, diz.

    Cleuza, que tinha ido ao Shopping Morumbi, na Zona Sul da capital paulista para comprar ovos de Páscoa, acabou saindo de lá com mais duas sacolas com compras que não eram planejadas, típico de um consumidor paulistano, ou melhor, de 71% dos entrevistados para a pesquisa. “É assim mesmo. A gente vai resolver algo e acaba olhando uma vitrine aqui, outra ali...”

    Trabalhar em shopping não é empecilho para que o local também seja considerado um destino de lazer. As amigas Suzy Suzart, de 25 anos, e Vanessa Cunha, de 23 anos, trabalham de segunda a sábado como consultoras de visual em uma loja. Nos dias de folga, as duas contam que não pensam em outro lugar para ir que não seja um shopping.

    “Em média, eu vou umas duas vezes por semana a algum shopping por lazer, principalmente para jantar ou ir ao cinema”, conta Suzy. “A gente se sente mais segura. O conforto e a variedade de lojas me fazem preferir ir a algum shopping do que a uma loja de rua”, complementa Vanessa.

    Brasil

    Segundo a pesquisa, os moradores de Porto Alegre são os que mais gastam quando compram: R$ 184, em média. O índice nacional é de R$ 140, e o do paulistano, R$ 154.

    Apesar da crise econômica que assola o mundo, o brasileiro passou a gastar mais que há três anos, quando foi feita a última edição da mesma pesquisa. A média passou de R$ 15, em 2006, para R$ 23, em 2009.

    A praça de alimentação também passou a ser mais procurada. Em 2006, 10% dos frequentadores iam à área destinada a refeições. Neste ano, o índice passou para 12%. Os paulistanos, no entanto, procuram a praça de alimentação ainda mais: 15%.

    http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1075731-5605,00-PESQUISA+MOSTRA+QUE+PAULISTANO+VAI+AO+SHOPPING+TODA+SEMANA.html

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