Texto e fotos: Uirá Lourenço
Passos pintados no asfalto apareceram no Eixão. No feriado da Páscoa, quem aproveitou a tranquilidade do Eixão sem os carros pôde notar as pegadas no asfalto, na altura da 113N.
As marcas brancas de sapato parecem reivindicar paz e espaço para os sofridos pedestres que precisam cruzar a via. Eis o dilema diário da travessia: arriscar-se nas passagens subterrâneas fétidas e escuras ou enfrentar a pressa habitual dos motoristas.
Na via em que os carros correm a 80 km/h nos pontos próximos aos pardais (radares eletrônicos) – longe deles, a velocidade passa facilmente dos 100 km/h –, é louvável a iniciativa das pessoas que idealizaram e puseram em prática essa criativa intervenção urbana. Uma pergunta não sai da cabeça: haveria em Brasília uma Pedestrada? De forma análoga à Bicicletada, um movimento que reivindica mais espaço e respeito para os pedestres. Caso exista, entrem em contato conosco, afinal a caminhada também é uma forma saudável e não poluente de deslocamento.
As marcas brancas de sapato parecem reivindicar paz e espaço para os sofridos pedestres que precisam cruzar a via. Eis o dilema diário da travessia: arriscar-se nas passagens subterrâneas fétidas e escuras ou enfrentar a pressa habitual dos motoristas.
Na via em que os carros correm a 80 km/h nos pontos próximos aos pardais (radares eletrônicos) – longe deles, a velocidade passa facilmente dos 100 km/h –, é louvável a iniciativa das pessoas que idealizaram e puseram em prática essa criativa intervenção urbana. Uma pergunta não sai da cabeça: haveria em Brasília uma Pedestrada? De forma análoga à Bicicletada, um movimento que reivindica mais espaço e respeito para os pedestres. Caso exista, entrem em contato conosco, afinal a caminhada também é uma forma saudável e não poluente de deslocamento.
Sujeira e mau cheiro infestam as passagens subterrâneas.
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ResponderExcluiroi. um amigo de SP ( !!!!) me passou a dica deste post. não sabia de nada e moro em BSB, onde ando a pé. coloquei no meu blog, aqui, http://apeembrasilia.blogspot.com, com as devidas citações de fonte. e adicionei aos meus favoritos. smack.
ResponderExcluirEssas pegadas me deram um baita susto quando de passagem pelo eixão no feriado. Aliás, é justamente por provocar um estranhamento aos olhos e por convidar os citadinos a um distanciamento da experiência urbana entediante que pode ser considerado, o fato, como intervenção urbana. Pena que é timido ainda e só pode ser visto aos domingos e feriados. Eu diria que uma verdadeira obra de arte!
ResponderExcluirPessoas, me chamo Sara, sou ciclista também.
ResponderExcluirGostaria de chamá-lxs para assistir um vídeo que registra a execução desta intervenção feita por mim com a ajuda de uma amiga. O video será passado numa mostra chamada SOBRECIDADE que acontecerá nos dias 2 e 3 de junho no museu nacional, a praça das bicicletas, às 19h30. O mais legal é que a projeção será feita do lado de fora do museu!
tenho uma imagem do convite, se quiserem posso enviar por e-mail.
há_braços
Sara Seilert
Eis a questão, ser atropelado ou ser assaltado? Quarta-feira passada 27/01 fui assaltado nessas passagens e ainda levei uma facada sem reagir nem nada. Levaram minha bike Rally vermelha, se alguém ver por aí, me avisem. Abrass
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