Da Redação
Publicação: 24/04/2009 08:21
Atualização: 24/04/2009 09:04
Uma ciclista morreu na manhã desta sexta-feira, por volta das 6h50, na BR-040. Segundo informações de testemunhas, uma carreta teria atropelado a mulher, na altura do km 12 da via, próximo ao Jardim Ingá. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirma que o veículo responsável fugiu e ainda não foi localizado. O corpo da mulher está no local aguardando perícia. Uma faixa da BR está fechada, mas não há complicações no trânsito. Nas demais vias que cortam o Distrito Federal, o trânsito segue tranquilo, sem pontos de retenção. É o que afirma a Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade) da Polícia Militar. Na Estrada Parque Taguatinga-Guará (EPTG) houve um acidente, por volta das 8h10. Uma viatura da PM foi deslocada para o local, mas de acordo com agente dos posto policial localizado na via, a colisão não complica o fluxo de veículos.
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Enquanto isso, o GDF anuncia que vai implantar corredores exclusivos de ônibus na EPTG, até que seria uma boa notícia... MAS... como os corredores vão ocupar espaço na via, serão construídas mais quatro faixas de rolamento (duas para ir e duas para voltar) para veículos particulares.
OU seja, o GDF faz pouco caso dos ciclistas, sua política de segregação se alastra cada vez mais e nós, temos que pedalar indefesos, disputando espaço com carros, motos, ônibus e caminhões.
Como pode, o GDF suspender as obras das ciclovias previstas no tão famigerado programa PEDALA DF, dizendo que por causa da crise não tem verba para continuá-las, e ao mesmo tempo anunciar a construção de mais quatro faixas de rolamento numa via onde o fluxo de veículos já é pra lá de desastroso...
Esse é o incentivo que o GDF dá para sua população.
Ao invéz de investir em transporte publico de qualidade, em ciclovias, em programas de educação no trânsito, prefere gastar milhões ampliando as vias e incentivar ainda mais o uso egoísta dos carros.
Enquanto a população permanece calada, fatos como esse se tornam mais e mais parte do nosso cotidiano!
Não é só uma questão de incentivar o uso de bicicletas; nem medidas que podem ser tomadas no próprio âmbito automobilístico vão para a frente. Que tal faixas ou horários ou áreas livres somente para o "transporte" solidário (carpooling, em inglês). Será que é muito complicado...
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