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A licitação de aluguel de bicicletas foi suspensa. Amém! Aluguel de bicicletas no DF parece a coisa mais ridícula que já passou por aqui, vamos combinar.
O Tribunal de Contas do Distrito Federal decidiu e a Secretaria de Transportes obedeceu. A ideia do governo era conceder a uma empresa “qualquer” o direito de instalar, operar, além da manutenção de 50 estações de locação de bicicletas. O recebimento e abertura dos envelopes de habilitação e proposta ocorreriam logo mais, às 9h.
O órgão vai recorrer da decisão. Só queria entender: quem é que vai, em uma cidade geograficamente malvada com seus moradores, alugar uma bicicleta e sair para trabalhar para desafogar o trânsito?
Alguém já parou para pensar que a maioria dos trabalhadores da cidade trabalham de terno ou roupa social?
A maior parte desses funcionários “enternados” é funcionário público e jamais deixará o seu Civic para andar de bike por aí?
Que os trabalhadores mais pobres da cidade mal têm dinheiro para pagar ônibus ou metrô, quem dirá para alugar um “camelo” para sair cidade afora?
Que nossos motoristas ainda não são educados para repeitar pedestres, tampouco ciclistas, e que correm o sério risco de aumentar o número de acidentes com eles? Uma funcionária deste jornal, por exemplo, foi atropelada enquanto seguia a ideia do governo e usava bicicleta e ciclovia para vir trabalhar, há três semanas.
Por hora, é só. Espero que o TCDF não abra guarda e impeça realmente mais uma licitação “sem quê nem pra quê”. Aliás, licitar a empresa que fará a coleta de lixo no DF é bem mais urgente. E necessária. Para a saúde e a moral desta cidade.
O Tribunal de Contas do Distrito Federal decidiu e a Secretaria de Transportes obedeceu. A ideia do governo era conceder a uma empresa “qualquer” o direito de instalar, operar, além da manutenção de 50 estações de locação de bicicletas. O recebimento e abertura dos envelopes de habilitação e proposta ocorreriam logo mais, às 9h.
O órgão vai recorrer da decisão. Só queria entender: quem é que vai, em uma cidade geograficamente malvada com seus moradores, alugar uma bicicleta e sair para trabalhar para desafogar o trânsito?
Alguém já parou para pensar que a maioria dos trabalhadores da cidade trabalham de terno ou roupa social?
A maior parte desses funcionários “enternados” é funcionário público e jamais deixará o seu Civic para andar de bike por aí?
Que os trabalhadores mais pobres da cidade mal têm dinheiro para pagar ônibus ou metrô, quem dirá para alugar um “camelo” para sair cidade afora?
Que nossos motoristas ainda não são educados para repeitar pedestres, tampouco ciclistas, e que correm o sério risco de aumentar o número de acidentes com eles? Uma funcionária deste jornal, por exemplo, foi atropelada enquanto seguia a ideia do governo e usava bicicleta e ciclovia para vir trabalhar, há três semanas.
Por hora, é só. Espero que o TCDF não abra guarda e impeça realmente mais uma licitação “sem quê nem pra quê”. Aliás, licitar a empresa que fará a coleta de lixo no DF é bem mais urgente. E necessária. Para a saúde e a moral desta cidade.
Retirado daqui ó: http://www.jornalalobrasilia.com.br/blogs/?IdBlog=6&IdPost=785
Muito estranho. Se ele sabe que não vai dar certo, então por que é contra a licitação? Deixe os outros tentarem.
ResponderExcluirDaqui a pouco, com esses argumentos, vai propor a revogação do artigo 58 do CTB.
pode parecer estranho mas existe turismo na cidade. o plano é propício para a pratica. a locomoção a pé é cruel, de onibus é impossível, de taxi caríssimo.
ResponderExcluirBICICLETARIO EM BRASILIA!!!!!!!!!!!!!
Sou funcionário público e uso bicicleta. Apesar da opinião equivocada do Autor do texto, geograficamente Brasília é excelente para andar de bicicleta, e apesar dos motoristas daqui não respeitarem tanto assim o ciclista, em Brasília a situação é melhor do que na maioria das cidades brasileiras.
ResponderExcluirCaramba. O cidadão aí achando um monte de motivos para dar bomba em uma boa ideia. Claro que precisamos fiscalizar para a licitação ser séria, mas isso não invalida uma alternativa interessante, tanto para turismo, como lazer e, eventualmente, trabalho.
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